Uma gota escorre em minha nuca.
Lírios balançam sobre os meus braços nus. O ardor da saudade é uma flauta que toca o seu nome. Na segunda-feira eu escrevo um texto sobre você, no domingo eu ouço estas músicas de você.

Você não é ninguém, além dos meus beijos. Quem dera eu dormir sobre o seu peito até esquecer que eu tenho os olhos de uma mulher apaixonada.
Quero lembrar de você puxando o seu cabelo para trás e meus lábios mordidos pela minha própria boca antes do abraço ser cama e o fio da noite nos enrolar.
Rosas numa coroa em minha cabeça. Se eu escrever um texto agora não se acanhe. É só o meu jeito de me apaixonar.
Livros, discos e porta-retratos empoeirados. 
Meu bem, você tem um ringue para você em meu coração.

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