Quando os anjos caem, as lágrimas cessam o restante de esperança líquida, renasço. O milagre de não ter nada, de estar aquém de si, nos impulsiona. Não há como cavar mais fundo um poço que já está no fim. Não há verdade nem ego pra quem nada tem. Por isso, amo o outono. As folhas no chão. A esperança no ralo. E a vida que está prestes a renascer da terra adubada pela morte da natureza.

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